Atualmente vivemos na chamada revolução tecnológica ? nanotecnologia, cirurgias a laser, microprocessadores entre outros exemplos ? que só foi possível graças aos avanços científicos no campo da Física Moderna e Contemporânea (FMC). Através dessa física podemos compreender toda essa revolução tecnológica, pois os fenômenos envolvendo o funcionamento dos telefones celulares, sensores de presença e calor, microprocessadores etc. não podem ser explicados pela Física Clássica. Sob este contexto observa-se a importância de ensinar FMC no ensino médio, pois embora ela já esteja presente nos currículos escolares oficiais do ensino médio, como nos PCNs (BRASIL, 2002) e na PROPOSTA CURRICULAR DO ESTADO DE SÃO PAULO (SEE, 2008), existe ainda uma dificuldade grande em inseri-la na sala de aula. Baseado nas literaturas publicadas, na revisão bibliográfica sobre os anais publicados nos SNEFs (2005 a 2015) e na revisão publicada nos trabalhos de Valente (2009 e 2015), apresentadas nesta dissertação, propomos fazer uma investigação quanto a influência da Física Contemporânea no aprendizado do aluno, trazendo conceitos da Física Contemporânea como elemento inovador para o ensino de Física Clássica. Para isso, avaliamos em duas turmas a aprendizagem quanto ao conceito de refração. Em uma delas foi abordado tópicos de Física Contemporânea ? no caso refração negativa ? e na outra não. Os dados foram coletados a partir de atividades avaliativas dos alunos, aplicados nas duas turmas, e um questionário aplicado somente na turma em que o conceito de refração negativa foi abordado. Os resultados mostram que a Física Contemporânea, embora não influencie significativamente no aprendizado do aluno, pode despertar grande interesse por essa nova ciência. Por fim, apresentamos uma sequência didática para o ensino de óptica, com a inserção de conceitos da Física Contemporânea