A caixa de cores: o conhecimento dos alunos como ponto de partida para o diálogo

Data
30/08/2016
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IFSP

Resumo

Num mundo em que os estudantes têm acesso a inúmeras e variadas fontes de informação, a escola pública permanece aquém das possibilidades, criticada por manter métodos ultrapassados e desinteressantes, como a aula expositiva, com parcos resultados de aprendizagem. Dentro desse cenário, acreditamos que é necessário repensar o processo ensino e aprendizagem, estabelecendo um papel mais ativo para os alunos em relação ao seu aprendizado na sala de aula. Este trabalho traz o relato de uma atividade didática dentro de uma pesquisa de mestrado profissional que desenvolvemos e que objetiva colocar o aluno como protagonista do processo educativo. A atividade foi realizada com alunos de duas salas do Ensino Médio público de São Paulo e é baseada na construção de um diálogo entre professor e estudantes a partir das suas concepções de senso comum a respeito da formação e visão das cores. A interação é proporcionada pela tentativa de explicar o que o aluno vê num experimento chamado ?caixa das cores?. Com essa atividade esperamos contribuir para a melhora da prática docente, dando um exemplo de interação ativa na sala de aula. A fundamentação teórica se faz em torno das ideias de Piaget, Vygotsky, Ausubel, entre outros, que colocam o conhecimento prévio do aluno como fator a ser considerado no processo de aprendizagem. Os resultados obtidos revelaram que os alunos apresentaram uma grande dificuldade em expressar suas ideias, sendo necessário ao professor estimular e provocar o pensar sobre um fenômeno. Foi possível também abordar o conteúdo sobre a interação e formação das cores da luz de maneira mais motivadora e contextualizada, voltando-se a uma aplicação menos abstrata, preocupada com a compreensão e desenvolvimento cognitivo dos alunos


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